sábado, 1 de outubro de 2011

Por que eu acho a nova campanha da Devassa brilhante?


POSTADO POR CARLOS HENRIQUE VILELA
http://www.chmkt.com.br/2011/03/por-que-eu-acho-nova-campanha-da.html

O Brasil acordou hoje com uma marca no centro das discussões: a Devassa. Pelo menos uma vez alguém virá falar com você sobre o assunto. Pode ter certeza. Além disso, ao meu ver, trouxe uma identidade poderosa para a marca. Ou seja, buzz + reposicionamento, na melhor forma. Mas por que? Meus palpites...

1 – Tensionaram a cultura: Pra cair na boca do povo, basta tensionar a cultura, mexer sutilmente naquilo que está enraizado no inconsciente coletivo do brasileiro. O desafio é que essa tensão gere um impacto positivo. Não é só simplesmente polemizar – pois isso pode gerar uma tensão negativa. 

A Sandy representa o estereótipo da menina virgem, frágil, inocente, talentosa – mais ou menos o que o Kaká é no futebol. Quando ela revela seu lado ‘devassa’, obviamente todos vão falar a respeito. Se tivesse sido qualquer outra atriz, cantora ou modelo, teríamos mais um anúncio qualquer – morno.

2 – De estereótipo para arquétipo: De forma bem simplista, vou definir estereótipo basicamente como o ‘ser alguma coisa’ – algo definitivo. E os arquétipos como várias facetas do ser humano. Tem mais a ver com ‘estar alguma coisa’. Há uma grande diferença em SER devassa e TER seu lado devassa. 

Quando a Sandy mostra esse lado sexy, qualquer mulher pode enxergar que aquilo seja pra ela, afinal, todo mundo tem esse lado (evoluido ou não), e isso é socialmente aceito. Pra própria marca Sandy, isso é uma evolução, uma prova do seu amadurecimento. Ela também sai de uma imagem mais infantil e se transforma em uma mulher adulta. 

Já que mencionei o Kaká acima, acho que o melhor exemplo de marca pessoal construída com base em arquétipos é a do Ronaldo Fenômeno. O cara tem seu lado gênio, seu lado pai, seu lado frágil (no físico principalmente), seu lado irresponsável e inconscquente, entre outros. E isso fica bem claro. Por isso, mesmo o cara fazendo bobagem, ele continua sendo admirado. E isso é essencial para qualquer marca.

3 – Conexão com os desejos masculinos: A marca, a partir dessa campanha, passa a representar aos homens mais do que uma mulher safada – algo que, pelos princípios morais, vai contra conceitos básicos como o de família, por exemplo – ainda mais em um país tão religioso quanto o Brasil. Devassa para a significar aquela mulher que a maioria dos homens admira: doce, inteligente, carinhosa e - além de outras coisas - sexy, sensual.

Está rolando no BBB uma situação que ilustra bem isso. A tal da Maria está tentando seduzir o sujeito usando apenas seu lado sensual. Cada vez mais ela vai construindo um estereótipo ligado ao corpo, ao sexo, ao fútil. E isso é tudo que o cara não quer. Assim como a Devassa fez, ela seria mais inteligente se soubesse trabalhar seus arquétipos. 

Ou seja, aparentementre genial. 

Pra quem não viu o vídeo, é só clicar aqui.

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